O objetivo do Censo Nacional das UBSs é aprimorar a Política Nacional de Atenção Básica (Pnab) e fortalecer os programas de investimento na Atenção Primária à Saúde (APS). A coleta de dados abrange uma variedade de aspectos das UBSs, incluindo a composição das equipes, infraestrutura, saúde digital, acesso a métodos diagnósticos e medicamentos, promoção da saúde, assistência em saúde bucal e a atuação dos agentes comunitários de saúde.
Para completar o censo, os gestores municipais devem acessar a plataforma e-Gestor, disponível apenas com login no sistema gov.br. O preenchimento do questionário é essencial para que as administrações locais identifiquem e priorizem as áreas que necessitam de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). A gerente de Atenção Primária da Sesau, Krisna Rocha, destacou que os questionários podem ser revistos e modificados até o prazo final, e a Sesau está à disposição para fornecer apoio aos municípios que precisarem de ajuda no processo.
Até a última sexta-feira, o Relatório Nacional do Ministério da Saúde indicou que 42.474 UBSs já completaram seus cadastros. Em Alagoas, aproximadamente 90% do censo já foi respondido, e a Sesau continua em contato direto com os municípios restantes para assegurar que as informações sejam enviadas dentro do prazo.
Gustavo Pontes de Miranda, Secretário de Estado da Saúde, ressaltou a importância dessa coleta de dados. “Estamos trabalhando em parceria com as gestões municipais para garantir que todas as informações sejam incluídas a tempo. Essas informações são cruciais para que o Ministério da Saúde desenvolva ações e políticas baseadas na realidade atual da população”, afirmou ele.
O diagnóstico resultante do censo permitirá um panorama detalhado das condições das UBSs em todo o Brasil. Com base nas informações coletadas, será possível identificar as necessidades específicas de cada região e direcionar de forma mais eficaz tanto os cuidados de saúde quanto os investimentos financeiros nas unidades. Dessa forma, o censo se configura como uma ferramenta vital para a evolução do SUS e para a melhoria contínua dos serviços de saúde primária no país.