Este vírus é transmitido por gotículas respiratórias e é conhecido por causar infecções que afetam notoriamente crianças, idosos e indivíduos com imunidade comprometida. Embora as infecções possam resultar em sintomas similares aos de gripes comuns, como febre, tosse e congestão nasal, os casos graves podem evoluir para dificuldades respiratórias. Ana Paula Freitas, técnica de Vigilância Epidemiológica, ressalta que, apesar da gravidade potencial, o HMPV é diagnosticado através de análises laboratoriais das secreções respiratórias para identificação do vírus em um painel viral.
Atualmente, não existe vacina específica ou tratamento antiviral para o HMPV. O tratamento é majoritariamente sintomático, consistindo em repouso, hidratação adequada e, quando medicamente apropriado, medicamentos para aliviar os sintomas. Nos casos mais sérios, pode ser necessário suporte hospitalar, incluindo oxigenoterapia.
Freitas destaca a importância de medidas preventivas, tais como manter em dia a caderneta de vacinação para outras infecções respiratórias como Covid-19 e Influenza, contribuindo para diminuir complicações respiratórias. Além disso, a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em locais fechados ou cheios e a ventilação adequada dos ambientes são práticas fortemente recomendadas para limitar a disseminação do vírus.
Assim, a Sesau busca dissipar quaisquer preocupações excessivas sobre o HMPV, promovendo a conscientização sobre as práticas preventivas adequadas para proteger a saúde pública frente a essa e outras infecções respiratórias.