A primeira edição será realizada no Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL), em Maceió, e é voltada para os técnicos que atuam nos 56 municípios da I Macrorregião de Saúde. Já a segunda edição, destinada àqueles que trabalham nos 46 municípios da II Macrorregião de Saúde, vai ocorrer no Campus Arapiraca do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no bairro Deputado Nezinho.
O curso contará com a presença de facilitadores renomados, como o médico infectologista do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rodrigo Angerani, a consultora técnica do Ministério da Saúde (MS), Ana Carolina Farias, a gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldinéia Maria da Silva, e o médico veterinário Vigilância e Controle das Zoonoses da Sesau, Clarício Bulgarim Neto.
Segundo o secretário do Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, os treinamentos são essenciais para atualização contínua dos profissionais sobre o manejo clínico das doenças, o que potencializa a assistência à população.
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável, causada por bactérias do gênero rickettsiae, transmitidas por carrapatos. A transmissão da febre maculosa em seres humanos acontece por meio da picada do carrapato infectado, que adere à pele por um período de quatro a seis horas. Segundo o médico veterinário Vigilância e Controle das Zoonoses da Sesau, Clarício Bulgarim Neto, a febre maculosa apresenta como sintomas febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e vômito. O diagnóstico é feito por exame de sangue.
Os interessados em participar do treinamento podem se inscrever acessando os links disponíveis para cada região. A Sesau destaca a importância da participação dos profissionais de saúde de todas as cidades alagoanas para o melhor desempenho durante os atendimentos à população.
A Sesau ressalta que a demora em identificar a doença pode provocar complicações graves, como insuficiência renal, comprometimento neurológico, problemas cardíacos e danos vasculares. Por isso, a capacitação é fundamental para a atualização sobre a suspeição, diagnóstico oportuno e tratamento adequado de casos de febre maculosa.