Essas visitas buscam aproximar a realidade local das políticas públicas através da interação direta com gestoras e mulheres das comunidades. “Ouvir as demandas locais é essencial para desenvolver ações transformadoras e alinhadas às realidades específicas de cada região”, destacou Albuquerque. Em cada localidade, a Secretaria ofereceu apoio técnico e orientações para estruturar políticas de gênero, reforçando a rede de proteção às mulheres.
O ano também foi marcado por eventos significativos. A realização da Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres e a participação na Conferência Nacional possibilitaram que representantes do poder público e da sociedade civil discutissem e propusessem as prioridades das políticas de gênero. Estes encontros são essenciais para áreas como saúde, segurança e enfrentamento à violência.
Além disso, a Semu lançou uma consulta pública, tanto online quanto presencial, permitindo que mulheres, coletivos e organizações contribuam para a elaboração dos editais de fomento para 2026. Essa iniciativa visa assegurar que as ações reflitam as verdadeiras necessidades dos territórios, conforme enfatizou Marília Albuquerque: “Planejar com a participação das mulheres amplia o alcance e a efetividade das políticas de igualdade e proteção de direitos.”
A estratégia de escuta ativa e participação social reflete um compromisso em desenvolver políticas públicas mais inclusivas e eficazes, promovendo autonomia econômica e enfrentando desigualdades.
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