A fiscalização aconteceu nos municípios de Canapi, Ouro Branco e Palmeira dos Índios e abordou dezenas de veículos. Durante a operação, foram encontradas diversas irregularidades, como mercadorias desacompanhadas de documentação fiscal, notas fiscais inidôneas e subfaturamento. Essas infrações resultaram em aproximadamente R$ 240 mil em impostos e multas.
Entre as mercadorias apreendidas estão fogos de artifício e outras cargas no valor de R$ 48.600,00 sem comprovação de origem. Esses produtos foram encaminhados para o depósito da Sefaz em Maceió. Além disso, foram identificados 15 veículos transportando semoventes, como bovinos e caprinos, e os responsáveis pelas cargas receberam orientações sobre a obrigatoriedade de acompanhamento das operações com nota fiscal.
Para reforçar o controle e combater o comércio irregular de gado, a Sefaz e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) irão intensificar o trabalho nas barreiras fiscais e sanitárias do estado. Será controlada a entrada de bovinos vindos de outros estados para abate e também a taxação da carne congelada.
O secretário especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, ressaltou a importância dessa atuação específica no setor agropecuário para proteger e fortalecer a produção local. Em uma reunião estratégica na Assembleia Legislativa com a Comissão de Agricultura, as secretárias da Fazenda e Agricultura, e o presidente da Adeal, foram discutidas ideias e alinhamentos para coibir a venda clandestina de gado e carne, que prejudicam tanto os consumidores quanto os contribuintes alagoanos.
Suruagy enfatizou o empenho para fortalecer o setor agropecuário alagoano e promover um futuro de amplo desenvolvimento para os produtores e pecuaristas. A ação da Sefaz visa garantir a justiça fiscal no interior de Alagoas e combater práticas predatórias, contribuindo para um ambiente econômico mais justo e equilibrado.