A iniciativa, guiada pelo assessor especial do Tesouro Estadual, Victor Farias, busca minimizar os custos financeiros e os riscos de flutuações cambiais, garantindo mais estabilidade fiscal para o estado. Segundo Farias, o franco suíço foi escolhido devido à sua estabilidade e taxas de juros mais baixas, fator que contribui para a diversificação e segurança financeira.
Com o suporte da Gerência de Acompanhamento e Controle da Dívida da Sefaz, o plano inclui estudos técnicos detalhados dos cenários cambiais e seus impactos. A medida abrange cerca de 14% das operações internacionais do estado, mantendo a exposição em moeda estrangeira sob controle.
A operação segue o modelo de match funding, que alinha empréstimos em moedas estrangeiras com financiamentos equivalentes, trazendo mais transparência e vantagem estratégica. Farias ressaltou a importância de partilhar essa solução com outras unidades federativas, demonstrando que a inovação financeira pode ser harmonizada com responsabilidade fiscal.
Alagoas desponta como um exemplo para outros estados que buscam modernizar suas práticas de gestão de dívida sem comprometer o equilíbrio fiscal. Com o respaldo do BID e guiados pelo Manual de Procedimentos de Empréstimos, outras regiões podem adotar modelos similares, conectando inovação, controle de risco e sustentabilidade financeira em suas operações.
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