O secretário Marcius Beltrão participou de uma mesa redonda em que expôs as iniciativas da Seduc, destinadas tanto aos estudantes quanto aos profissionais da educação em Alagoas. Durante o evento, foi destacada a importância de ampliar cada vez mais o debate sobre o tema.
Beltrão afirmou que a construção de uma grande rede de apoio focada na prevenção tem sido uma prioridade para a Seduc. Ele parabenizou o Comitê Estadual de Prevenção e Posvenção do Suicídio de Alagoas (CEPPSAL) pela idealização do evento.
O secretário ressaltou que, apesar dos males da vida moderna, como a depressão, estarem presentes no ambiente escolar, a prevenção é fundamental. Ele destacou o trabalho integrado da Superintendência de Valorização de Pessoas da Seduc, que está contratando psicólogos e assistentes sociais para reforçar as ações tanto dentro quanto fora das escolas.
Beltrão também citou desafios já enfrentados pela Seduc, como situações de crise de ansiedade e ameaças de ataques às escolas. Ele ressaltou a importância do apoio da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Segurança Pública nessas situações, que resultaram em ações de prevenção à violência e capacitação dos vigias escolares.
A coordenadora do CEPPSAL, Delza Gitaí, destacou a contribuição da Seduc para o evento, enfatizando a preocupação do governo estadual com a temática. Ela ressaltou a importância de orientar os jovens sobre o tema do suicídio nas escolas, possibilitando que sinais de alerta sejam percebidos e que os alunos se sintam acolhidos.
Durante o Fórum, também foi debatida a Carta de Alagoas, documento que tem como objetivo propor ações e políticas públicas de prevenção ao suicídio, além de oferecer assistência aos familiares das pessoas que tiraram suas próprias vidas.
O evento foi mais uma iniciativa para ampliar a conscientização sobre a prevenção ao suicídio em Alagoas. Com a participação da Seduc, foram apresentadas as ações que estão sendo desenvolvidas para cuidar da saúde mental dos estudantes e profissionais da rede estadual de ensino. A construção de uma rede de apoio e a orientação sobre o tema nas escolas são algumas das medidas adotadas para lidar com essa questão delicada.
