De acordo com a Semarh, o aumento da temperatura já era esperado e está dentro da normalidade para o período. O secretário de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Gino César, ressaltou a importância da conscientização e do debate sobre os impactos das mudanças climáticas, mesmo com Alagoas sofrendo menos impacto devido às condições geográficas favoráveis em comparação com outras partes do país.
Os meteorologistas explicam que o tempo mais quente em Alagoas está relacionado ao fim do inverno, quando a atmosfera tende a aquecer e as massas de ar quente ficam mais predominantes. Além disso, o fenômeno “El Niño”, que é o aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico, e uma “bolha de calor”, que faz com que sistemas de alta pressão atmosférica permaneçam na região, contribuem para o aumento da temperatura nos próximos dias.
As cidades do Agreste e do Sertão serão as mais afetadas, com temperaturas chegando a 38°C. Já nas demais regiões, principalmente no litoral, as consequências serão mais discretas devido à proximidade com o oceano Atlântico, que funciona como um regulador de temperatura e mantém a média na casa dos 32°C.
A Semarh também alertou para a ausência de chuva nos próximos dez dias, o que contribuirá para um tempo mais seco e quente. A secretaria continuará monitorando as condições climáticas e, caso necessário, emitirá avisos ou alertas sobre baixa umidade do ar, alta incidência de radiação solar ou outras situações que exijam atenção.
Apesar de Alagoas não sofrer grandes consequências devido à onda de calor, a população é orientada a evitar a exposição prolongada ao sol, hidratar-se adequadamente e utilizar filtro solar e roupas leves, especialmente crianças e idosos. Para informações mais detalhadas sobre avisos ou alertas meteorológicos e previsão do tempo, é recomendado acompanhar a Semarh nas redes sociais e acessar seu site oficial.