Historicamente, Alagoas registrou 35 casos de sarampo em 2019, três em 2020 e 11 em 2021. Desde então, o estado mantém-se sem novos registros da doença, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Esse resultado positivo nos últimos anos é atribuído às estratégias de imunização, mas as autoridades enfatizam a importância de que os pais continuem vacinando seus filhos.
Rafaela Siqueira, do Programa Nacional de Imunização em Alagoas, destaca a vigilância rigorosa que deve ser mantida. Ela observa que, embora o país tenha reconquistado o status de livre do sarampo em novembro de 2024, casos em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, além de Tocantins, alertam para a continuidade da situação.
A proteção mais eficaz segue sendo a vacinação, disponível tanto para crianças quanto para a população em geral até 59 anos, conforme o calendário nacional. O sarampo, uma doença altamente contagiosa, pode ser transmitido por meio de gotículas respiratórias e apresenta sintomas como febre alta, exantema e mal-estar. O diagnóstico precoce e a confirmação laboratorial são cruciais para o controle da doença.
A vacina está acessível através do Sistema Único de Saúde nos 102 municípios de Alagoas, consolidando-se como a principal estratégia para controlar a disseminação do vírus e assegurar a saúde da população.