Bugarim explicou que a necessidade de aplicar o soro depende de três fatores principais: o tipo de contato, o estado do animal e a região do corpo atingida. Por exemplo, caso o animal causador do incidente tenha sido vacinado contra a raiva e possa ser observado por cerca de 10 dias, o soro pode não ser necessário, desde que ele não apresente sintomas como salivação intensa ou agressividade. No entanto, se o animal não puder ser monitorado ou apresentar comportamento suspeito, a aplicação do soro antirrábico é indicada, especialmente em ferimentos profundos na cabeça, mãos ou pés.
O médico enfatizou que a raiva, embora letal, possui tratamento, sendo essencial buscar orientação médica em caso de dúvida. Em Alagoas, o soro está disponível 24 horas por dia em várias Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na capital e em hospitais no interior, assegurando assistência emergencial contínua para a população.