Durante o workshop, foram apresentados dados sobre a incidência da sífilis no estado de Alagoas. De acordo com as informações divulgadas, houve um aumento no número de casos neste ano em comparação ao ano anterior. De janeiro a setembro de 2023, foram registrados 2.405 casos da doença, enquanto no mesmo período em 2022 foram 2.035 casos. No ano passado, Alagoas registrou um total de 2.711 casos de sífilis.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode ser evitada através do sexo seguro, utilizando preservativo. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a doença pode apresentar diferentes manifestações clínicas e estágios, porém possui tratamento eficaz e gratuito disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais.
Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a diversas palestras relacionadas ao tema. Entre os assuntos abordados estavam a Epidemiologia da Sífilis em Maceió e em Alagoas, o Manejo Clínico da Sífilis Adquirida e em Gestantes, os Desafios no Seguimento da Sífilis Congênita, além de outras palestras sobre implicações éticas e legais relacionadas ao tratamento da doença.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Sífilis, enfermeira Hillary Gabrielle, destacou a importância da conscientização dos profissionais e da população para a redução dos casos de sífilis em Alagoas. Ela ressaltou que a doença pode ser tratada e identificada na Atenção Primária, nos postos de saúde de todos os municípios, e pediu que a população e os profissionais estejam atentos à orientação e identificação da doença.
O workshop promovido pela Sesau teve como objetivo atualizar os profissionais que atuam na Atenção Básica e Vigilância sobre o protocolo assistencial da sífilis. Com informações sobre o panorama da doença no estado, o evento buscou disseminar conhecimentos e estratégias para o diagnóstico precoce e a prevenção da sífilis em Alagoas.