ALAGOAS – “Samu Forma Alunos Especiais da Apae em Primeiros Socorros em Ação Pioneira de Inclusão em Maceió”

O Projeto Samu nas Escolas, uma colaboração entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), promoveu uma importante atividade educativa na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Maceió. A iniciativa, liderada por acadêmicos dos cursos de medicina, serviço social e enfermagem, visou capacitar alunos com síndrome de Down, autismo e outras condições similares, ensinando-os sobre a importância dos primeiros socorros em situações de emergência.

A atividade enfatizou a importância do conhecimento prévio para lidar com imprevistos como queimaduras, choques elétricos, desmaios, engasgos e quedas. Durante o treinamento, instruções detalhadas foram dadas sobre como lavar adequadamente queimaduras com água corrente e não utilizar produtos inadequados como manteiga ou pasta de dentes. No caso de choques elétricos, os estudantes foram orientados sobre a necessidade de interromper a eletricidade usando materiais não condutores antes de entrar em contato com a vítima.

Para situações de desmaios, o grupo aprendeu a reconhecer sinais de alerta e a importância de posicionar a vítima de maneira que facilite a circulação do sangue. Houve também demonstrações práticas para executar a manobra de Heimlich em casos de engasgos, tanto em crianças quanto em adultos.

A coordenadora Beatriz Santana ressaltou a importância do Projeto Samu nas Escolas como um recurso crucial para reduzir os efeitos de acidentes. Capacitar os alunos, inclusive os com necessidades especiais, para que eles detenham informações precisas e contribuam com os socorristas é uma forma de tornar o atendimento mais eficiente, ela explicou.

A ação foi amplamente elogiada pela assistente social da Apae, Alessandra Flamarion, que destacou como o projeto ajuda a inserir cidadania e preparação nos alunos para situações emergenciais. Ela afirmou que esse tipo de aprendizado é essencial para a inclusão de fato dos alunos no cotidiano social.

Um dos alunos participantes, Ryan Guilherme Rodrigues dos Santos, de 16 anos, expressou satisfação sobre o que aprendeu. Ele mencionou que agora tem o conhecimento necessário para ajudar em situações como fraturas, desmaios e engasgos até que o Samu chegue.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, considerou o Projeto Samu nas Escolas uma ferramenta vital para a educação preventiva, atuando na conscientização e melhorando a capacidade de resposta em casos de urgência e emergência. Segundo ele, incluir os alunos da Apae no projeto é um passo fundamental para que eles se tornem protagonistas de sua segurança e da segurança da comunidade.

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