Em Arapiraca, o Samu recebeu 1.686 chamadas, das quais 31,8% foram trotes e 23,13% eram ligações inadequadas. Já na capital, Maceió, das 2.737 chamadas recebidas, 20,28% foram classificadas como trotes, e 8,73% não tinham caráter de emergência. Essa prática compromete significativamente o serviço, obrigando as equipes a se desdobrarem para priorizar os atendimentos urgentes e reais.
No entanto, apesar dessa adversidade, os atendimentos clínicos foram os mais registrados, com 227 ocorrências relacionadas a dores, mal-estar e engasgos. O atendimento psiquiátrico também foi notável, com 41 registros, refletindo uma preocupação crescente com a saúde mental durante o Carnaval. As tentativas de suicídio somaram 13 casos, destacando a necessidade de um olhar atento para essa questão.
Além disso, o Samu também prestou assistência a 12 vítimas de armas de fogo, 9 de agressões com armas brancas, 16 gestantes e em três casos de afogamento. Tais números destacam a ampla demanda enfrentada pelas equipes durante esse período. O Secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, parabenizou o desempenho dos profissionais de saúde, destacando sua dedicação frente à alta demanda e aos desafios impostos pelos trotes.
A situação reforça a importância de um uso consciente dos serviços de emergência, especialmente em épocas de grande demanda como o Carnaval. A colaboração da população é essencial para que o Samu possa atuar de forma rápida e eficiente, priorizando casos de urgência e emergência. Em situações de emergência, a orientação é clara: ligar para o 192.