O incidente, que ocorreu na movimentada Rua Domingos Lordsleen, obrigou o argentino a ser imobilizado pelas autoridades, visando proteger tanto sua integridade física quanto a dos presentes. Segundo relatos, durante a confusão, o homem também proferiu ofensas xenofóbicas aos agentes, o que complicou ainda mais sua situação legal.
De acordo com informações de testemunhas e amigos próximos, o idoso atravessava um surto psicótico, agravado por um histórico de depressão e uso de medicação controlada. A situação levou à mobilização do setor de Articulação e Mobilização Social do Ronda no Bairro, que tentou fazer uma abordagem mais humanizada. No entanto, devido ao estado altamente agitado do visitante, foi necessário o apoio de uma viatura do 1º Batalhão.
Após ser conduzido à Delegacia de Proteção ao Turista, a delegado responsável, Luci Mônica, decidiu por acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma avaliação médica mais detalhada. Posteriormente, foi determinado que o argentino fosse encaminhado ao Hospital Portugal Ramalho para receber a atenção de saúde necessária.
O caso levanta importantes questões sobre o tratamento de estrangeiros e a abordagem de distúrbios mentais por parte das autoridades, destacando a importância de procedimentos adequados e humanitários em situações semelhantes.