O conceito de rendimento real leva em consideração o poder de compra dos trabalhadores, já descontada a inflação. Em resumo, os alagoanos conseguiram não apenas acompanhar, mas superar o aumento dos preços de bens e serviços, resultando em um incremento real em seu poder aquisitivo.
Ainda de acordo com o estudo da FGV, todos os estados do Nordeste apresentaram crescimento na renda real do trabalho. Porém, o destaque ficou com Alagoas, seguido pelo Rio Grande do Norte, que apresentou um crescimento de 10,4%. Em termos numéricos, o rendimento médio dos trabalhadores de Alagoas aumentou de R$ 2.037 em 2023 para R$ 2.273 em 2024, superando a média nacional de R$ 2.216 para o mesmo ano.
Esse crescimento também se refletiu em uma análise trimestral, onde Alagoas apresentou uma variação positiva de 6,3%. Isso em contraste com estados como Bahia, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, que registraram variações negativas no mesmo período. Além de Alagoas, apenas a Paraíba apresentou um crescimento significativo, de 4,9%, no último trimestre avaliado.
Esses números colocam Alagoas em um patamar de destaque, não apenas dentro do Nordeste, mas também em relação ao contexto nacional, reforçando o potencial de desenvolvimento econômico do estado.