Alagoas registra aumento de casos de hepatites virais: 209 casos e 14 óbitos este ano, alerta saúde pública.



Alagoas já registrou 14 óbitos por hepatites virais e 209 casos este ano, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Esse número representa uma redução em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 264 casos e 7 óbitos, e também em comparação com 2023, quando o estado contabilizou 376 casos de hepatites virais, com 11 óbitos.

As hepatites virais são doenças silenciosas que afetam o fígado em um processo infeccioso, podendo evoluir para condições mais graves, como câncer hepático ou cirrose, sem um diagnóstico precoce. Os sintomas podem incluir cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Para prevenir as hepatites, a coordenadora do Programa Estadual de Combate às Hepatites Virais, Jussiara Reis, destaca a importância da vacinação, com imunizantes disponíveis no calendário básico para crianças e adultos, bem como a higienização adequada, especialmente para a hepatite A, que é transmitida por via oral-fecal.

No que diz respeito ao diagnóstico, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece testes rápidos para detectar as hepatites em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Alagoas. Em casos de diagnóstico positivo, o paciente pode buscar tratamento em unidades de referência, como o PAM Salgadinho, o Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) e o Hospital Universitário em Maceió, ou nos Serviços de Atenção Especializada (SAEs) localizados em outras cidades.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para garantir a segurança clínica da população, enfatizando que as hepatites virais são totalmente tratáveis e a assistência é garantida pelo SUS.

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