A naturalização da justiça com as próprias mãos é apontada como um dos motivos para o aumento dos casos de justiçamento. Muitas vezes, as vítimas são confundidas pelos autores e acabam sendo mortas sem terem cometido crime algum. Isso demonstra a urgência de ações educativas e de conscientização para combater essa prática criminosa.
A Comissão da OAB/AL tem atuado de forma incansável para coibir essas ocorrências, trabalhando em conjunto com as autoridades e acionando os órgãos responsáveis para adotarem medidas cabíveis. Ainda assim, os números deste ano já ultrapassam os do ano passado, o que demonstra a necessidade de ações mais efetivas para combater o justiçamento.
Um caso emblemático ocorreu recentemente em Maceió, onde um homem suspeito de violentar uma criança foi detido e agredido por populares até a chegada da Polícia Militar. Esse episódio evidencia a gravidade da situação e a necessidade de combater a cultura do linchamento e da violência como forma de fazer justiça.
É fundamental que a sociedade como um todo se una para combater o justiçamento e promover a cultura da denúncia e do respeito aos direitos humanos. A violência não pode ser tolerada em nenhuma circunstância, e é papel de todos lutar por uma sociedade mais justa e segura para todos os cidadãos.