Nesta quarta-feira, 8 de outubro, Maceió, a capital alagoana, foi marcada por dois acidentes que reforçam essa realidade preocupante. Um dos incidentes ocorreu no Barro Duro e outro na comunidade de Benedito Bentes, evidenciando a intensidade dos acidentes na área urbana. A situação se torna ainda mais grave após a trágica morte da motociclista Michele França, de 31 anos, que foi atropelada por um caminhão na Avenida Josefa de Melo na terça-feira, 7 de outubro.
O chefe de Segurança no Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Renan Silva, expressou a preocupação do órgão com a alta taxa de acidentes envolvendo motos, uma tendência observada, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. “A escolha das motos como meio de transporte está profundamente ligada às condições socioeconômicas das populações locais. Este veículo é mais acessível tanto em termos de aquisição quanto de manutenção, além de ser uma solução de mobilidade em áreas urbanas congestionadas. No entanto, essa popularidade traz consigo um aumento da vulnerabilidade dos usuários”, declarou Silva.
A fatalidade envolvendo Michele chamou a atenção para os riscos associados ao uso de motocicletas, principalmente para aqueles que ainda estão em processo de familiarização com a condução. Em suas postagens nas redes sociais, Michele frequentemente exibia momentos de sua rotina com uma postura otimista, mas sua vida foi abruptamente interrompida por um acidente. Seu marido, Alex Pacífico, compartilhou seu desespero ao receber a notícia e lamentou a perda de sua esposa, que começava a trabalhar com a moto e apresentava pouca experiência.
Diante deste cenário, é crucial que as autoridades e a população se mobilizem para aumentar a segurança viária e buscar soluções que possam contribuir para a redução das tragédias relacionadas aos acidentes de moto em Alagoas.
