No primeiro semestre de 2025, a Rede Acolhe encaminhou 2.549 pessoas para tratamento em uma das 22 comunidades terapêuticas credenciadas. O programa, que oferece 750 vagas para acolhimento gratuito e voluntário de maiores de 18 anos, conta com acompanhamento de uma equipe multiprofissional composta por psicólogos e assistentes sociais. As substâncias mais frequentemente associadas aos atendimentos foram álcool, maconha e crack.
Júnior Amaranto, psicólogo da Seprev, explicou que a dependência química é uma questão de saúde pública complexa e multicausal, relacionada a fatores genéticos, comportamentais e sociais. Ele destacou o impacto profundo da adicção na saúde física e mental, além de suas repercussões econômicas e sociais.
A Rede Acolhe não apenas oferece tratamento, mas também oportunidades de reinserção social e profissional. Após o tratamento, os beneficiários podem participar de cursos profissionalizantes gratuitos, em parceria com Senai e Senac, promovendo autonomia e combate à reincidência.
O secretário de Estado de Prevenção à Violência, Ricardo Dória, ressaltou que a dependência química é tratável e que o Estado está comprometido em oferecer oportunidades de transformação para essas pessoas. A qualificação profissional é vista como uma ferramenta vital para a inclusão social.
Para acessar o serviço, os interessados podem buscar atendimento nos Centros de Acolhimento em Maceió e Arapiraca ou agendar uma visita pelo telefone 0800 280-9390. A Rede Acolhe representa uma esperança real para aqueles que buscam superar a dependência e reconstruir suas vidas.