Sob a liderança de Glauber Schettino, coordenador do serviço de fisioterapia do hospital, o projeto se destaca por sua abordagem inovadora ao fazer uso de linguagem acessível e metodologias ativas. O objetivo é tornar o aprendizado mais envolvente e dinâmico, permitindo que os pacientes e seus familiares entendam melhor os riscos e as prevenções necessárias para doenças do coração. Schettino acredita que o envolvimento dos acadêmicos da Unima é vital para o sucesso da iniciativa. “A presença dos estudantes torna o processo mais interativo e enriquecedor, garantindo um atendimento mais humanizado”, destacou ele.
O papel dos estudantes vai além de meros observadores. Sob a supervisão de Juliana Oliveira, preceptora da universidade, os alunos têm a chance de aplicar seu conhecimento teórico em situações reais, desenvolvendo habilidades interpessoais fundamentais. Eles são preparados para se comunicar de forma clara e eficaz, uma habilidade valiosa que contribui significativamente para sua formação profissional.
A recepção do projeto tem sido bastante positiva. Os pacientes relatam sentir-se mais apoiados e seguros, como é o caso de José Antônio de Farias, de 68 anos, que está prestes a passar por uma cirurgia de revascularização do miocárdio. “Os estudantes explicaram o procedimento de uma forma que eu pudesse entender, o que me deixou mais tranquilo e confiante”, afirmou José.
Essa união de esforços entre a academia e o setor de saúde pública não só beneficia os pacientes do Hospital do Coração Alagoano, mas também representa um avanço significativo na formação de futuros profissionais de saúde, comprometidos com um atendimento mais humano e informativo. A iniciativa ilustra o potencial transformador da educação quando integrada à prática profissional, criando um ambiente onde todos, desde os pacientes até os estudantes, saem ganhando.
