A ação contou com a participação de acadêmicos dos cursos de Medicina, Serviço Social e Enfermagem da Ufal, que se dedicaram a ensinar os alunos a reagirem corretamente em situações emergenciais, como queimaduras, choques elétricos, desmaios, engasgos e quedas. Entre as instruções, enfatizou-se que, em caso de queimaduras, é essencial evitar remédios caseiros e buscar ajuda médica imediatamente. Para choques elétricos, os alunos aprenderam sobre a necessidade de desligar a fonte de energia antes de prestar socorro, acionando o Samu em seguida.
No tocante a desmaios, a orientação foi posicionar a vítima de lado enquanto aguardam a chegada de apoio especializado. Já para engasgos, foi ensinada a manobra de Heimlich, com demonstrações práticas para diferentes idades. Esse aprendizado foi evidenciado pelo jovem estudante Samuel Gomes da Silva, de 10 anos, que expressou confiança em saber como reagir em caso de engasgos, vestindo orgulhosamente o uniforme do “Samuzinho”.
Outra aluna, Rafaelle Sofia da Silva, também de 10 anos, destacou o valor do que aprendeu sobre como agir diante de um desmaio. “Gostei muito de aprender, e se alguém precisar, sei o que fazer”, afirmou, exibindo com orgulho seu uniforme de “Samuzinha”.
O secretário de Estado da Saúde, Dr. Gustavo Pontes de Miranda, reforçou o impacto positivo do Projeto Samu nas Escolas na formação de multiplicadores de informações sobre primeiros socorros. Além disso, Beatriz Santana, coordenadora do Samu em Maceió, pontuou que o projeto não apenas previne acidentes, mas também educa as crianças a colaborarem com os socorristas, melhorando a eficiência dos atendimentos.
A diretora da escola, Mônica Jacinto de Sousa, também ressaltou o valor das iniciativas como esta na formação de cidadãos mais conscientes, com a escola desempenhando um papel central na disseminação de informação correta e útil sobre primeiros socorros.
O Projeto Samu nas Escolas não só traz habilidades práticas de socorro – vitais em emergências – como também busca reduzir a ocorrência de trotes, que podem prejudicar seriamente os serviços de atendimento de urgência. A iniciativa ocorre regularmente, todas as sextas-feiras, em diferentes instituições de ensino da rede pública, reiterando o compromisso do Samu e da Ufal em promover a educação preventiva desde cedo entre as crianças e adolescentes. Este tipo de ação é crucial para formar futuramente cidadãos mais bem preparados para agir e evitar incidentes que possam ser contornados.
