O Projeto Samu nas Escolas é uma iniciativa de extensão em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desde 2014, e conta com a participação de acadêmicos de diversas universidades, como o Centro Universitário Cesmac, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o Centro Universitário de Maceió (Unima) e o Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ).
Os acadêmicos receberam orientações sobre primeiros socorros por meio do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu, e posteriormente repassaram essas informações aos alunos. Durante todo o ano, os acadêmicos enfatizam os conhecimentos adquiridos para os alunos das escolas participantes, por meio de ações lúdicas e oficinas, abordando temas como quedas, engasgos, choque elétrico e trotes.
Após as aulas teóricas e práticas, os alunos têm a oportunidade de visitar uma ambulância e interagir com os acadêmicos, tirando suas dúvidas e fazendo perguntas. No primeiro semestre deste ano, o Projeto Samu nas Escolas alcançou mais de 900 alunos das redes pública e privada de Maceió, dos ensinos fundamental e médio.
O coordenador do NEP do Samu Maceió, médico Jordiran Soares, ressaltou a importância do projeto como uma ferramenta educativa fundamental para conscientizar as crianças e adolescentes sobre os primeiros socorros e a importância da vida. Segundo ele, essa conscientização contribui não apenas para a formação desses estudantes, mas também para o salvamento de vidas.
O projeto também recebeu elogios do secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, que destacou sua relevância ao alertar sobre os trotes, explicar sua finalidade e ensinar noções de primeiros socorros para os alunos.
Durante as atividades, Martim Rodrigues do Nascimento Neto, de 7 anos, aluno do primeiro ano da escola Sol e Lua, afirmou ter gostado muito das aulas e ter aprendido muito sobre engasgos. Ele ressaltou que agora sabe como agir caso algum colega se engasgue.
Com a realização deste projeto, o Samu busca promover a conscientização dos estudantes sobre os riscos dos trotes telefônicos, além de incentivar a prática de primeiros socorros desde a infância, contribuindo para a formação de uma sociedade mais preparada para lidar com situações de emergência.