Nos primeiros seis meses deste ano, o HEA registrou um total de 39.090 atendimentos, dos quais 7.110 estavam relacionados a vítimas de acidentes de trânsito. Dentre esses casos, 4.288 envolveram motocicletas, conforme dados fornecidos pelo Serviço de Epidemiologia Hospitalar.
O projeto “Sala de Espera” dirige-se principalmente a familiares, acompanhantes de pacientes internados, e colaboradores na área de recepção, contando com a atuação de uma equipe multiprofissional. Essa equipe se empenha em sensibilizar o público e formar multiplicadores de informação preventiva.
Rodrigo Barbosa, assistente social e coordenador do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do HEA, destacou a relevância do projeto em lidar com os reflexos dos acidentes tanto para a equipe do hospital quanto para seus usuários. Segundo ele, humanizar é também educar, promovendo uma reflexão que pode ultrapassar as paredes da instituição.
A psicóloga Lúcia Vanda, envolvida ativamente no projeto, enfatizou a importância de medidas preventivas como o uso de capacete e cinto de segurança. Ela ressaltou que muitas histórias trágicas poderiam ter um desfecho diferente com maior atenção e responsabilidade.
Para a diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, o “Sala de Espera” demonstra o compromisso do hospital com a educação em saúde, promovendo uma rede de conscientização que transforma visitantes em agentes de mudança na sociedade.