O OxeTech Lab, por exemplo, oferece cursos gratuitos que vão desde informática básica até programação avançada, reservando 40% das vagas para mulheres. Já o Alagoas Tech, desenvolvido pelo Instituto Panapaná, capacitou recentemente 200 alunas do Instituto Federal de Alagoas em cursos de programação e desenvolvimento de software. Essas formações são realizadas com a correalização da Secti, que busca alavancar a representatividade feminina no setor.
Outro ponto de destaque são as parcerias com instituições como o Grupo “Katie” da Universidade Federal de Alagoas, que se empenham em motivar a permanência e sucesso de alunas nos cursos de ciências exatas. Mais do que capacitar, esse grupo busca criar uma rede de apoio que reduza a evasão e promova a conclusão de cursos por mulheres.
A estruturação de uma rede de apoio também se manifesta na cena empreendedora com a iniciativa “Mulheres Conectadas”. Fundada por Alessandra Pontes e Gessyca Santos, a startup alagoana visa incentivar a presença feminina em cargos de liderança e criar um ambiente mais inclusivo, onde a troca de experiências seja o pilar do empreendedorismo feminino.
Essas iniciativas têm incrementado o panorama feminino na tecnologia, refletindo-se em números como os da Brasscom que mostram um aumento de 1,9% nas contratações de mulheres no setor no último ano. Além disso, programas de aceleração como o Lagoon Startups destacam-se por contar com a capacitação e premiação de 40% de empreendedoras, reforçando a tendência de aumento da presença feminina no cenário tecnológico. A relevância dessas iniciativas foi ressaltada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Silvio Bulhões, que enfatizou a importância da equidade de gênero para o fortalecimento e inovação do setor econômico em Alagoas.