Especialista na integração de atendimentos médicos de urgência, o Salva Mais provou seu valor em diversas ocasiões críticas. Um episódio notável foi o naufrágio de um catamarã em Maragogi, onde a rápida coordenação da equipe contribuiu para minimizar as perdas humanas. Beatriz Santana, coordenadora do Samu de Maceió, elogiou a rapidez e eficiência das ações, sublinhando a importância das intervenções aéreas quando necessário.
A Central de Regulação Única, que une as centrais telefônicas do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas e do Samu, tem sido uma peça-chave na coordenação dos atendimentos. Durante o desastroso acidente de um ônibus em direção ao Parque Memorial da Serra da Barriga, em novembro, o Salva Mais possibilitou uma resposta eficaz, garantindo que vítimas em estado crítico recebessem socorro aéreo rápido.
Outro caso que reforça a atuação do programa foi o resgate de Theo, um menino de três anos que se afogou em uma piscina em Maceió. O helicóptero do Salva Mais chegou em tempo recorde, assegurando que a criança fosse transferida para o Hospital Geral do Estado, recebendo o atendimento necessário antes de ser levado a Brasília.
A expertise do Salva Mais transcendeu os limites de Alagoas, com equipes deslocadas para o Rio Grande do Sul em abril de 2024, auxiliando nas operações de resgate após inundações severas. Essa missão humanitária destacou como a preparação e o equipamento adequados podem prevenir um colapso maior nos serviços de saúde, salvando vidas em múltiplos contextos.
A capacidade de adaptação e a eficiência do Salva Mais em coordenar centenas de atendimentos, mesmo fora de suas bases habituais, demonstram que o investimento em sistemas integrados de saúde é um componente vital na resposta a emergências. Essa abordagem proativa não só salva vidas, mas também estabelece um novo padrão para intervenções rápidas em saúde pública.
