ALAGOAS – Presídio do Agreste Revoluciona Atendimento Médico com Implementação de Telemedicina para Reeducandos



O Presídio do Agreste acaba de lançar uma importante iniciativa para aprimorar o atendimento médico aos seus reeducandos: o serviço de tele atendimento virtual. Este projeto, que entrou em operação na última sexta-feira (21), promete revolucionar a assistência médica no sistema prisional, trazendo mais eficiência, agilidade e segurança. No primeiro dia de funcionamento, um médico infectologista da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) esteve à disposição para realizar tele consultas, com foco inicial nos pacientes soropositivos, assegurando um acompanhamento especializado essencial para esses casos.

A implementação deste serviço é vista como um passo significativo dentro do contexto de melhorias promovidas na área da saúde pelo governo estadual, liderado por Paulo Dantas. O modelo tem como objetivo diminuir a necessidade de deslocamento dos internos para centros de saúde externos, o que deve resultar em um atendimento mais rápido e seguro. Além de garantir um suporte constante aos detentos, a telemedicina se revela crucial para aqueles com condições médicas crônicas ou que requerem supervisão constante.

O projeto integra o conjunto de serviços oferecidos pelo Seris, que já implementou o tele atendimento em outras unidades prisionais do estado. Em parceria com o hospital da Beneficência Portuguesa, por meio do Tele Nordeste, o Presídio do Agreste contará com diversas especialidades médicas, como saúde LGBTQUIA+, geriatria, ginecologia e psiquiatria, entre outras. De acordo com Natália Aquino, coordenadora de marcações de consulta, essa estratégia visa facilitar o fluxo de atendimento e ampliar o acesso à saúde.

Este avanço é um reflexo do compromisso com a humanização e eficiência dos recursos públicos, beneficiando um grande número de reeducandos e promovendo uma abordagem integrada e acessível à saúde dentro do contexto prisional. A inovação destaca-se como um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para promover o bem-estar e ressocialização dos internos, alinhando-se às políticas modernas de assistência social e saúde pública.

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