Segundo o secretário de Planejamento, Gabriel Albino, o relatório é um material robusto e abrangente que contribuirá significativamente para o governador na formulação de políticas públicas mais eficazes em benefício da população alagoana.
O PPA foi construído com a participação da população, por meio de ações de escuta popular realizadas ao longo do ano. Foram percorridas as nove regiões administrativas do estado, onde foram realizados fóruns regionais e oficinas temáticas para captar as demandas da sociedade.
As regiões administrativas, também conhecidas como municípios polos, incluem União dos Palmares, Penedo, São Miguel dos Campos, Maceió, Delmiro Gouveia, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Maragogi e Porto Calvo, que sediou um dos fóruns. Já as oficinas temáticas abordaram assuntos como gênero, raça, juventudes, sociedade digital, cooperativismo, economia solidária, saúde, educação e segurança pública.
Além dos fóruns e das oficinas, a Seplag desenvolveu a plataforma PPA Online, na qual a população também pôde participar da construção do plano, escrevendo problemas ou sugestões de melhorias. A partir da escuta popular, as secretarias e órgãos do estado foram ouvidos para traçar as melhores estratégias e diretrizes governamentais.
De acordo com o superintendente de Planejamento e Políticas Públicas do Estado, Genildo Silva, responsável pela pasta que construiu o PPA, o governo entendeu desde o início que a participação social é fundamental na construção de uma nova Alagoas. Ele destaca que o planejamento atual reflete o esforço coletivo e expressa o desejo dos alagoanos por melhores condições de vida, tanto no aspecto social quanto econômico.
Com o final do relatório, o PPA seguirá agora para análise e aprovação do governador e da Assembleia Legislativa de Alagoas, para que as ações e planos traçados no documento possam ser colocados em prática nos próximos quatro anos.
