Segundo a delegada Luci Mônica, encarregada do 2º DP, a acusada, de 65 anos, foi responsável por fraudes que somam um prejuízo de mais de R$ 500 mil. As investigações revelam que a mulher se apresentava como corretora de imóveis credenciada, conseguindo convencer suas vítimas a realizar pagamentos por serviços de aluguel e negociação de propriedades que nunca se concretizavam. “Ela embolsou o dinheiro das vítimas, totalizando uma quantia bastante significativa”, afirmou a delegada.
Os registros das fraudes remontam a 2019, e pelo menos cinco boletins de ocorrência foram abertos contra a golpista em diversos bairros de Maceió. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis já havia retirado seu registro há seis anos, após detectar comportamentos suspeitos. Além dos processos por estelionato, houve a decretação de um mandado de prisão preventiva pela 14ª Vara Criminal da Capital. Após a prisão, a acusada foi conduzida ao 2º DP para prestar depoimento, antes de ser encaminhada à Central de Flagrantes.
A delegada Mônica enfatizou a importância de buscar profissionais devidamente registrados no Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Alagoas (Creci-AL) ao realizar transações imobiliárias. Ela alertou a população a tomar cuidados redobrados para evitar cair em golpes semelhantes e incentivou a denúncia de atividades fraudulentas às autoridades competentes, permitindo, assim, uma investigação eficaz e o combate a tais crimes.