O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito da vítima, enquanto o autor do crime estava deitado ao lado do corpo, aparentemente desacordado. Após examiná-lo, a equipe médica percebeu que ele não apresentava ferimentos. No entanto, o homem admitiu ter cometido o assassinato e foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional de Viçosa para os procedimentos cabíveis, enquanto parte dos militares permaneceu no local aguardando a chegada do Instituto Médico Legal (IML) e dos peritos do Instituto de Criminalística (IC).
No local do crime, foram apreendidos uma pistola 9 milímetros com um carregador e sete cartuchos intactos, além de dois aparelhos telefônicos. O caso comoveu a população alagoana, reacendendo a discussão sobre a grave questão do feminicídio no país.
Esse triste episódio mais uma vez coloca em pauta a importância de políticas públicas eficazes de combate à violência doméstica e de gênero. O feminicídio, caracterizado pela violência contra a mulher por questões de gênero, é uma questão alarmante e que demanda medidas emergenciais. É preciso conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse problema e garantir o acesso das mulheres a recursos que possam protegê-las de situações de violência.
O caso em Murici, infelizmente, é apenas um entre tantos outros que evidenciam a necessidade de uma atuação mais efetiva do poder público e da sociedade como um todo na prevenção e combate ao feminicídio. É fundamental que casos como esse sejam devidamente investigados e que os responsáveis sejam levados à justiça, além de promover ações que visem à proteção e à segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade. A luta contra o feminicídio é urgente e inadiável.