A tenente-coronel Larissa Omena, do Centro Integrado de Assistência (CIA), destacou que o protocolo será implementado com a colaboração da Corregedoria, em uma abordagem multidisciplinar. Sua meta é criar uma força-tarefa que atue em frentes preventivas e de enfrentamento, buscando eliminar a discriminação e os assédios dentro das fileiras da PMAL.
As diretrizes do protocolo incluem a orientação regular dos policiais, capacitação de gestores e ouvidores para manejo de casos, e a atuação do CIA como canal institucional de acolhimento e denúncia. Adesivos com QR Codes, da campanha “Diga não ao assédio”, foram fixados em viaturas e alojamentos, facilitando o acesso ao atendimento.
Recentemente, membros do CIA visitaram a 5ª Companhia Independente para informar a tropa sobre o novo protocolo. As visitas também incluíram atividades de relaxamento e manejo de estresse, utilizando técnicas de respiração e meditação. Durante essas ações, os militares são incentivados a discutir abertamente sobre as dificuldades no ambiente de trabalho, ajudando a desenhar estratégias eficazes de combate.
O fluxo de atendimento prevê que o Centro de Assistência Social realize o acolhimento inicial, oferecendo apoio psicossocial e garantindo a confidencialidade do processo. Caso o denunciante deseje prosseguir, a queixa é formalizada na Corregedoria, que, em conjunto com o CIA, pode exigir mudanças nas condições de trabalho para proteger as partes envolvidas.
A iniciativa reforça o compromisso da PMAL com a criação de um ambiente seguro e respeitoso para todos os seus membros, evidenciando a importância de dados estatísticos para futuras ações de prevenção e enfrentamento.