A investigação, que se estende por um ano e meio, revelou que o grupo teria iniciado suas atividades no final de 2023, com o aumento das práticas criminosas até julho de 2025. O caso veio à tona após uma vítima relatar um empréstimo inicial de R$ 20 mil, que acabou se desdobrando em uma dívida abusiva de mais de R$ 45 mil devido a cobranças extorsivas e juros ilegais.
Durante a operação, que contou com o apoio de várias unidades especializadas, incluindo a Diretoria de Inteligência Policial e o Grupo Especial de Apoio à Investigação, foram cumpridos 10 mandados judiciais, resultando na apreensão de veículos no valor aproximado de R$ 560 mil e no bloqueio de R$ 331.080,00 em contas bancárias associadas ao grupo.
O delegado Rodrigo Temóteo destacou que o grupo utilizava intimidações e ameaças, incluindo ameaças à estabilidade profissional das vítimas, para forçar mais empréstimos. Em um caso alarmante, um comparsa invadiu a residência de uma vítima, causando danos materiais substanciais.
Além da extorsão, a polícia identificou indícios de lavagem de dinheiro, com registros de bens e transações financeiras incompatíveis em nome de terceiros. A Justiça, em resposta, autorizou a busca e apreensão em diversas propriedades e veículos vinculados aos suspeitos.
As autoridades continuam as investigações e reforçam o comprometimento em combater a extorsão e a agiotagem em Alagoas, buscando responsabilizar todos os envolvidos e assegurar a restituição dos bens às vítimas.









