As investigações que culminaram na operação Stuntman tiveram início há mais de um ano. Elas começaram após a apreensão de motocicletas com sinais de adulteração em uma residência localizada no Conjunto Eustáquio Gomes, em Maceió. O grupo criminoso era notoriamente especializado em furtos, roubos e na adulteração de veículos, um esquema bem articulado que visava mudar as características dos automóveis para impedir sua identificação, permitindo assim sua circulação sem chamar a atenção das autoridades.
A operação contou com a participação de diversas autoridades e equipes especializadas. Juntaram-se ao delegado Igor Diego, o delegado Sidney Tenório da Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), o delegado João Marcello da Seção de Capturas da Dracco, além de membros da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), representantes da Oplit e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). A nomenclatura “Stuntman” foi escolhida para a operação devido à analogia com os dublês de ação que realizam manobras arriscadas, refletindo o modus operandi dos criminosos ao modificar veículos de maneira ousada para camuflar sua origem ilícita.