De acordo com a apuração, o suspeito agiu sob a influência de drogas e álcool, motivado por ciúmes e desentendimentos conjugais. O evento que culminou na morte de Kauê envolveu um vasto processo investigativo, com 76 depoimentos coletados, 20 buscas domiciliares, análise de 21 celulares, e 26 laudos periciais. O crime ocorreu após Kauê ter consumido grande quantidade de álcool, ficando inconsciente, o que facilitou a prática do assassinato por asfixia mecânica, entre três e quatro horas da manhã.
Testemunhas indicaram que o suspeito apresentava comportamento agressivo e fazia uso de cocaína durante a festa. A narrativa sustenta que o crime foi impulsionado pela proximidade entre Kauê e sua enteada, além de um olhar incômodo do jovem enquanto servia bebida ao acusado.
O suspeito, que nega envolvimento e já está detido preventivamente por outra tentativa de homicídio, foi oficialmente indiciado por homicídio qualificado. As características reveladas pela investigação ressaltam um perfil dissimulado, possessivo e violento, reforçando a complexidade do caso e a importância do detalhamento das provas reunidas pela polícia.