O impacto ambiental, denunciado inicialmente por um agente de fiscalização da Prefeitura de Maceió, foi flagrado após o despejo de detritos no Rio Jacarecica. A investigação confirmou o dano e resultou na autuação da empresa infratora. Em seus depoimentos, tanto o encarregado de operações quanto o sócio-proprietário da empresa negaram conhecer as infrações. O encarregado relatou que os contêineres eram utilizados para transbordo e alegou ignorância quanto à prática criminosa. Coincidentemente, o proprietário afirmou ter adquirido o terreno sem saber de sua classificação como Área de Preservação Permanente, mantendo que os detritos eram confinados adequadamente.
Os detalhes obtidos pelos peritos do Instituto de Criminalística indicaram danos ambientais substanciais. O exame técnico apontou o descarte irregular, contribuindo para a degradação da área.
Para o delegado Davino, ações deste tipo são intoleráveis devido aos riscos que representam para o equilíbrio ecológico e a saúde ambiental. Ele reforçou o compromisso da Polícia Civil em responsabilizar aqueles que ameaçam o meio ambiente. A conclusão do inquérito coloca em evidência a necessidade de fortalecer medidas de proteção ambiental, destacando a necessidade de atuação firme contra práticas que comprometem a sustentabilidade. A sociedade aguarda agora que as providências judiciais ajudem a coibir novas infrações no futuro.
