Sob a liderança do delegado Medson Maia, que estava de plantão na Central de Polícia Civil de Arapiraca, as diligências revelaram que as adolescentes haviam informado suas mães sobre um encontro na casa de amigas. No entanto, o verdadeiro destino era um estabelecimento comercial, onde uma delas, empregada do local, tinha acesso às chaves. Foi ali que o grupo se reuniu de forma voluntária, e não sob coação.
Não foram encontradas evidências de qualquer forma de violência, consumo de álcool ou a presença de outras pessoas, o que levou as autoridades a desconsiderar a hipótese de sequestro ou cárcere. O inquérito foi arquivado, mas o caso será monitorado pelo Conselho Tutelar, a fim de garantir o bem-estar das adolescentes. Além disso, os pais serão convocados para depoimento, visando esclarecer o mal-entendido e ajustar possíveis falhas de comunicação.
Esta situação, inicialmente alarmante, serve como alerta para a importância do diálogo e da confiança entre pais e filhos, especialmente em uma fase da vida tão suscetível a equívocos e mal-entendidos. As famílias agora têm a tarefa de reforçar essas relações, prevenindo futuras preocupações desnecessárias.
