O crime em questão remonta ao dia 6 de junho de 2012, quando o acusado foi pego em flagrante por molestar uma criança de apenas 10 anos durante uma festa de aniversário, na casa de um parente, no bairro Eldorado. De acordo com os relatos, a criança foi abordada pelo suspeito, que trabalhava como garçom no evento, ao se dirigir à varanda da residência.
Em depoimento, a vítima afirmou que o homem se aproximou dela, agarrou-a pela cintura e a tocou de maneira inapropriada sobre as roupas. Uma testemunha ocular da ocorrência prontamente acionou a polícia, resultando na prisão em flagrante do acusado na Praça Lions e sua condução para a Central de Polícia Civil de Arapiraca.
Apesar de ter sido liberado provisoriamente, o acusado tornou-se um foragido da justiça, adotando uma vida clandestina ao mudar constantemente de cidade e residência. Isso, no entanto, não impediu que fosse julgado e condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável.
Durante sua captura, o suspeito negou qualquer ato criminoso, alegando nutrir um “caso de amor” pela vítima – uma declaração que só agrega mais complexidade à situação já delicada e sensível. Ele foi encaminhado novamente à Central de Polícia Civil de Arapiraca, onde aguardará o desenrolar dos procedimentos judiciais que seguem seu curso após sua detenção.
Este caso sublinha os desafios contínuos que as autoridades enfrentam na busca por justiça em casos de violência contra vulneráveis, bem como a tenacidade necessária para capturar aqueles que tentam fugir de suas responsabilidades perante a lei.