Um jovem de 19 anos apresentou-se à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital e confessou ter cometido o crime. No entanto, em situações como essa, a confissão do réu por si só não é suficiente para uma condenação. Portanto, as polícias Civil e Científica estão empenhadas em reunir e analisar o maior conjunto possível de provas, visando a obter uma conclusão que se aproxime da real sequência dos fatos.
Um passo crítico nesse processo é a coleta de material genético do suspeito para exames de DNA. A perita criminal Nathalia Lins, que foi acionada pela DHPP, explicou que, após a assinatura do termo de consentimento pelo jovem, foram coletadas amostras da mucosa oral. Esse material será analisado no Laboratório de Genética da Polícia Científica.
No dia em que o corpo foi encontrado, o perito criminal José Claudio esteve na cena do crime para realizar exames periciais que ajudassem a identificar a dinâmica do ato criminoso. Entre os vestígios encontrados, foi detectado um rastro de sangue do autor do crime, que feriu as mãos com um dos instrumentos usados para assassinar a vítima.
“Além do espargimento de sangue no primeiro andar da casa, onde aconteceu a execução, encontrei um rastro de gotejamento que descia pela escada e seguia até o mato na área externa do imóvel. Amostras desse material foram coletadas e serão encaminhadas para exames de laboratório. Isso nos permitirá confrontar o DNA do suspeito, confirmando sua presença na cena do crime”, explicou José Claudio.
Esses exames são considerados fundamentais para a comprovação técnica do crime. Sem essas provas, a confissão do réu não seria suficiente para uma condenação. Todo esse trabalho minucioso visa garantir que a justiça seja feita e que a verdade prevaleça, oferecendo um desfecho mais preciso e justo para o caso.