Submergindo em um silêncio atento, os alunos, fisgados pela curiosidade, tiveram acesso a práticas normalmente restritas a séries de televisão e filmes. Eles conheceram, de perto, os procedimentos e equipamentos usados por peritos criminais, como as icônicas maletas de coleta de digitais. A atividade serviu não apenas como um preparo acadêmico, mas também para despertar vocações, como expressou Rayson, que destacou a missão de expor a aplicação da ciência na busca da justiça.
Durante o aulão, os estudantes foram desafiados a lidar com questões típicas de vestibulares, utilizando técnicas reais como revelação de impressões digitais e o uso de luminol. Eles tiveram também um vislumbre de ferramentas científicas diversas, incluindo a entomologia forense. A interação direta com esses métodos ofereceu aos futuros universitários uma visão prática e concreta do cotidiano dos profissionais de perícia.
Uma das estudantes presentes, Elizabeth Patrícia de França Farias, de 17 anos, comentou sobre a experiência. Ela, que considera estudar terapia ocupacional, valorizou a chance de conhecer de perto as operações da Polícia Científica. “Foi uma aula brilhante, que tratou de ciências forenses e trouxe uma nova perspectiva sobre o que vemos no ENEM. O professor Hiago Rayson nos envolveu completamente, proporcionando um aprendizado inesquecível”, relatou a jovem.
A Polícia Científica, o mais recente órgão da Segurança Pública do estado, abrange os Institutos de Criminalística, de Identificação e Médico Legal. Com um quadro composto por profissionais de áreas variadas, a instituição atraente é uma opção considerável para muitos alunos que estão prestes a escolher uma carreira acadêmica. A exposição oferecida nessa atividade pode ser crucial na decisão profissional desses jovens, demonstrando a intersecção vital entre ciência e o cotidiano na busca pela verdade e justiça.