A equipe utilizou tecnologia de ponta, incluindo drones para a captura de imagens aéreas, com o intuito de criar ortofotos precisas que auxiliarão na medição dos danos. O emprego da Plataforma Brasil Mais permite uma análise detalhada dos dados para determinar a extensão e a duração do impacto ambiental.
Durante a perícia, encontraram-se indícios contundentes de crimes ambientais: árvores nativas abatidas, destruição de criadouros de abelhas e extensas áreas de vegetação queimadas. Foi traçada a provável origem do incêndio, que se alastrou para propriedades vizinhas, resultando em perdas como a destruição de sistemas de irrigação e culturas frutíferas.
A área afetada é uma Área de Proteção Permanente (APP), essencial para a manutenção de nascentes e vegetação ecologicamente relevante. Este trabalho pericial é crucial para não só quantificar os danos, mas também para fundamentar investigações e ações judiciais com respaldo técnico-científico.
O bioma Caatinga, único do Brasil, é de vital importância devido aos seus ecossistemas frágiles e espécies adaptativas a condições climáticas severas. A atuação da Polícia Científica em Água Branca não apenas visa identificar e responsabilizar os autores dos crimes, mas também promove a recuperação e preservação da biodiversidade local. Este esforço evidência a necessidade urgente de proteger nossos recursos naturais, destacando a relevância do trabalho pericial no combate às agressões ao meio ambiente.