ALAGOAS – Polícia Científica Investiga Crime Ambiental em Japaratinga para Proteger Fauna e Flora de Incêndios Intencionais

Na encantadora cidade de Japaratinga, situada na popular rota turística da Costa dos Corais, no litoral norte de Alagoas, um incêndio abateu uma área de vegetação nativa, suscitando sérias preocupações ambientais. O incidente, que ocorreu em janeiro de 2024, afetou significativamente a área próxima a uma torre de telecomunicação e à faixa litorânea da praia local. Este episódio não passou despercebido pelas autoridades, que prontamente agiram para investigar o caso como um possível crime ambiental.

Em resposta a este trágico evento, a Polícia Científica foi acionada para conduzir uma perícia na região afetada. Na quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, uma equipe especializada do recém-estabelecido setor de Crimes Ambientais do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM) realizou uma análise detalhada do local. A equipe, composta por cinco peritos criminais, utilizou tecnologia avançada, incluindo um drone, para realizar sobrevoos e coletar vestígios que possam elucidar a causa do incêndio.

O perito criminal Charles Mariano, que liderou o exame pericial, destacou a importância da iniciativa, sublinhando que a maioria dos incêndios florestais no Brasil resulta de ações humanas, sejam elas intencionais ou negligentes. Ele enfatizou que o papel da perícia é fornecer suporte técnico ao inquérito policial através de provas concretas.

Durante a operação, que marcou a primeira atividade oficial do novo departamento, a equipe também contou com a participação de Wellington Melo, perito-geral adjunto, e dos peritos Jana Kelly, Lincoln Machado e Natália Gonzaga. A criação deste setor especializado visa não só inibir práticas criminosas que ameaçam o meio ambiente, mas também reforçar a proteção da rica fauna e flora de Alagoas.

O compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental é um imperativo diante dos desafios enfrentados por ecossistemas vulneráveis. O trabalho meticuloso da Polícia Científica não apenas ajudará na resolução do crime, mas também servirá como um marco significativo na defesa do patrimônio natural de Alagoas.

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