Conforme relatado pelo grupo liderado pelo perito Nivaldo Cantuária, a equipe não conseguiu acessar o interior do ônibus sem colocar suas vidas em risco. O local íngreme e de difícil acesso não apenas complica o trabalho da perícia, mas também ameaça a segurança dos profissionais envolvidos no caso. De acordo com Charles Mariano, chefe do Instituto, a remoção do veículo é crucial para avançar nas investigações sem comprometer a segurança da equipe.
Na sequência do acidente, que resultou na morte de 20 pessoas, a Polícia Científica vem realizando levantamentos detalhados para determinar as causas. Inicialmente, uma perícia preliminar foi feita no dia 24 de novembro, focando na pista e nos corpos das vítimas. No entanto, a falta de visibilidade e as condições adversas do local levaram a equipe a retornar na semana seguinte para uma análise mais abrangente.
Marcelo Velez, perito responsável pelas inspeções, comentou sobre a importância de sondar o interior do ônibus, pois, apesar da análise inicial ter oferecido alguns indícios, a inspeção interna dos destroços é essencial para esclarecer completamente as causas do acidente. Esse próximo passo depende estritamente da segurança do local, destacando a intrigante complexidade que envolve a investigação desse caso delicado.