O laudo cadavérico, peça central da investigação, foi concluído em 26 de agosto de 2025, garantindo a precisão sobre a causa da morte: insuficiência respiratória aguda, acompanhada por traumatismos cranianos e intoxicação medicamentosa, em um cenário de repetidos episódios de violência. Este resultado já havia sido amplamente divulgado, mas os rumores persistiram.
Em 22 de agosto, laudos de toxicologia assinados pela perita Ayala Gomes descartaram a presença de álcool, mas revelaram um cocktail de substâncias, incluindo antidepressivos e antipsicóticos. Um destaque preocupante foi a superdosagem de Carbamazepina, que ultrapassou os níveis considerados tóxicos.
Durante uma apresentação, Thalmanny Goulart, perito do Laboratório Forense, alertou para a letalidade da combinação de medicamentos encontrada. Destacou a possibilidade de consequências graves, como coma e até morte, em casos de doses incorretas ou interações não controladas.
Em uma investigação detalhada, o uso de luminol revelou sangue humano em diversos cômodos da clínica, mesmo após a limpeza do local. José Veras, perito criminal, confirmou a presença de reações químicas azuis, típicas em locais de violências prévias. Amostras foram coletadas para análise de DNA, cujo resultado é aguardado.
Rosana Coutinho, perita-geral, reitera que o exame de DNA, em fase final, não está vinculado à causa da morte, mas servirá para associar a presença de sangue ao cenário investigado. A Polícia Científica assegura que todas as informações relevantes serão divulgadas por meios oficiais, enfatizando a responsabilidade e precisão das investigações. A população é orientada a ignorar boatos e confiar somente nos canais da instituição.









