Bárbara Fonseca, perita criminal e chefe do laboratório, liderou a análise que comparou amostras genéticas da vítima com as de sua mãe, permitindo assim a confirmação da identidade. A perita destacou o rigor científico aplicado no processo, ressaltando a importância da perícia na busca pela verdade e justiça para as vítimas e suas famílias.
O procedimento começou com a tentativa de identificação por necropapiloscopia, método que se mostrou inviável devido à deterioração do corpo. Sem documentação odontológica disponível, a solução foi recorrer à análise genética, que seguiu protocolos internacionais rigorosos de segurança e qualidade.
Crislany estava desaparecida desde 12 de outubro, junto com sua filha, após sair brevemente de casa em Rio Largo. Testemunhos indicavam que ela sofria ameaças e temia por sua vida. A investigação levou à prisão de um suspeito em 20 de outubro, que indicou o local onde o corpo foi encontrado. Objetos infantis também foram achados na área, sugerindo que a bebê pode ter estado no mesmo local, mas ela ainda não foi localizada.
A confirmação da identidade da jovem é um avanço significativo no caso, permitindo que a família prossiga com o sepultamento e inicie o processo de luto. A Polícia Científica segue apoiando as investigações, comprometida em fornecer respostas claras e humanas à população de Alagoas. O desfecho do caso continua incerto, aguardando novos avanços nas buscas pela criança desaparecida.
