A identificação do corpo foi realizada pela papiloscopista Bruna Peixoto Gerard. A profissional utilizou o exame de necropapiloscopia, que consiste na comparação de impressões digitais adquiridas do cadáver com registros no banco de dados do arquivo civil, por meio do sistema Abis. Esse procedimento foi fundamental para a resolução de uma das etapas iniciais do processo investigativo.
Com o nome da vítima confirmado, os procedimentos padrão dentro do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió foram acionados. O próximo passo será a liberação do corpo, condicionada à finalização do exame de necropsia. O laudo resultante dessa análise será posteriormente enviado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, que lidera a investigação para apurar as circunstâncias e motivações do crime.
No local do crime, a perícia foi conduzida pela perita criminal Nathalia Lins, do Instituto de Criminalística de Maceió. Durante a análise, foram identificadas três perfurações de entrada na cabeça da vítima. Além disso, uma munição intacta de pistola calibre 380 e um projétil deflagrado foram encontrados nas proximidades do corpo. A perícia balística desses materiais será essencial para o avanço das investigações e pode oferecer pistas cruciais para a elucidação do caso que inquieta a comunidade local. Este trágico incidente destaca mais uma vez a importância da colaboração entre diferentes ramos da ciência forense e da polícia civil na resolução de crimes complexos.