O artigo delineia como a Polícia Científica de Alagoas está na vanguarda da identificação de criminosos e do rastreamento de armas, além de investigar substâncias usadas em explosões de caixas eletrônicos e cofres bancários. Os avanços documentados na publicação não são apenas um triunfo local, mas têm implicações significativas para a segurança pública em âmbito nacional. Na prática, essas inovações auxiliam na criação de perfis balísticos que são compartilhados por meio do Banco Nacional de Perfis Balísticos (BNPB), vinculando evidências de diversos estados do país e promovendo uma colaboração decisiva no combate ao crime organizado.
Ferreira, que atua no setor de Balística Forense e gerencia o Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) em Alagoas, sublinha a eficácia demonstrada nas recentes ações periciais em Maceió. O material coletado durante um simulado de “Domínio de Cidades” foi integrado ao BNPB, evidenciando a repetida utilização de determinadas armas de fogo e reforçando a eficácia do sistema em elucidar crimes complexos através da tecnologia.
Complementando essa pesquisa de ponta, Deokaran, especialista em explosivos, discutiu o impacto de tecnologias emergentes desenvolvidas em parceria com a Universidade Federal de Alagoas e a Polícia Federal. Entre as inovações, um novo sensor para explosivos, resultado de um trabalho de mestrado, foi destacado por seus avanços na detecção e análise de vestígios ocultos.
Essa colaboração interdisciplinar, que se estende até o Laboratório de Eletroquímica, Polímeros e Ciências Forenses (LEPFor) da Ufal, sob a liderança da professora Dra. Adriana Ribeiro, está estabelecendo novos padrões para investigações criminais. Com essa pesquisa visionária, Alagoas não apenas se consolida como um polo de inovação em segurança pública, mas também coloca o Brasil na dianteira das tecnologias forenses globais.