O evento foi conduzido pelo perito Ivan Excalibur, chefe de perícia interna do Instituto de Criminalística. Durante a oficina, dois cenários de crime interligados foram simulados para demonstrar aos alunos a importância dos vestígios, as características dos locais e os tipos de exames que podem ser requisitados. A interação entre as autoridades policiais, delegados e peritos foi enfatizada como um fator essencial para garantir que as provas técnicas sustentem um inquérito sólido, pronto para a ação do Ministério Público.
Ivan Excalibur destacou a enorme relevância da oficina, destacando que preparar esses futuros responsáveis pela condução de inquéritos policiais de variados tipos de crime é essencial. Ele salientou a importância de identificar os vestígios corretamente e preservar a cena do crime intacta, o que pode ser determinante para o sucesso de uma investigação.
A primeira simulação ocorreu em um ambiente fechado, onde aspectos como o cuidado ao acessar o local e a avaliação detalhada dos vestígios foram abordados por Marcelo Velez, o perito criminal responsável. A segunda fase envolveu o exame de um veículo, supostamente usado na fuga pelos criminosos. Nesta fase, os alunos aprenderam sobre a coleta de vestígios biológicos e impressões digitais. Lincoln Machado, responsável pela demonstração, abordou a preservação do entorno do veículo e os métodos de coleta de evidências, incluindo o uso de luminol para detecção de sangue.
A integração e cooperação entre as Polícias Civil e Científica na formação dos novos delegados foi um tema destacado por Ivan Excalibur. Segundo ele, esta parceria é vital para fortalecer o sistema de justiça, assegurando investigações mais contundentes e a resolução eficaz de crimes.