Os casos envolvem a morte de um menino de apenas dois anos no bairro Riacho Doce e de uma adolescente de 15 anos em Jacintinho. As autópsias conduzidas pelo IML revelaram sinais claros de violência, descartando causas naturais ou acidentais. Este trabalho minucioso levou à imediata prisão dos principais suspeitos.
Felipe Porciúncula, perito médico legista e chefe especial do IML, destacou a importância dos exames realizados. “As lesões encontradas nos corpos possuíam características típicas de violência. Isso nos permitiu comunicar rapidamente os resultados à Polícia Civil, que agiu prontamente para prender os suspeitos”, afirmou.
A perita-geral Rosana Coutinho elogiou a equipe do IML pela atenção aos detalhes. Ela ressaltou que a função do exame pericial é determinar a verdadeira causa da morte, o que requer um trabalho sem pressa, essencial em mortes violentas ou suspeitas.
Esses eventos sublinham a importância da perícia médico-legal no sistema de justiça criminal. Quando as causas da morte não estão claras, o trabalho técnico dos legistas não apenas oferece respostas às famílias, mas também apoia as investigações policiais e processos judiciais. Em uma área criminosa frequentemente mascarada por alegações de acidentes ou mal súbitos, a ciência forense é uma aliada crucial para garantir que a verdade prevaleça.