Conforme o especialista, saber como agir diante de um engasgo pode ser crucial para evitar desfechos trágicos. “Manter a calma é essencial. A serenidade de quem cuida da criança é determinante para a decisão e execução correta dos procedimentos necessários”, pontuou Marcos Bruno em suas orientações. Ele detalhou que os engasgos ocorrem quando um corpo estranho, seja líquido ou sólido, interfere na respiração. Em bebês, líquidos são os vilões mais frequentes, enquanto em crianças maiores, sólidos como alimentos e pequenos objetos são os principais responsáveis.
O pediatra forneceu instruções claras de como proceder: em bebês com menos de um ano, deve-se apoiar a criança voltada para baixo, dando tapas firmes nas costas, entre as escápulas. Para os que têm mais de um ano, a manobra de Heimlich, que consiste em compressões rápidas no abdômen, é recomendada. Marcos Bruno ressaltou a importância de buscar assistência médica mesmo após a aparente resolução do engasgo, para evitar complicações não visíveis.
Além das instruções práticas, o especialista fez um apelo à prevenção. Manter pequenos objetos e alimentos potencialmente perigosos longe do alcance das crianças é uma medida básica, mas crucial. O Hospital Regional do Norte está comprometido com a disseminação de informações que ajudem a prevenir acidentes domésticos, refletindo o compromisso da Rede Estadual de Saúde com a proteção e promoção da saúde infantil.