Esse encontro, descrito por participantes como um espaço de escuta e empatia, tem por objetivo afastar os julgamentos e pré-conceitos que muitas vezes agravam o sofrimento de quem batalha com questões de saúde mental. Segundo a psicóloga Iris Gomes, o foco é permitir que cada participante compartilhe sua história, favorecendo o reconhecimento mútuo e a troca de experiências, oferecendo um contexto onde todos possam sair fortalecidos e esperançosos.
A iniciativa conta com a mediação de todas as psicólogas do serviço, transformando o ambiente hospitalar em um local de apoio emocional contínuo e humanizado. O Cais se destaca como uma entidade de referência no apoio a pessoas em risco, promovendo saúde mental e cuidados psicossociais para os envolvidos. Após a alta hospitalar, a equipe do Cais continua a acompanhar os pacientes para garantir que o suporte necessário seja mantido, evitando recaídas graves.
Soraya Suruagy, coordenadora do Cais, ressaltou que essa prática é desenvolvida com grande sensibilidade e atenção, buscando superar barreiras como medo e vergonha que impedem muitos pacientes de reconhecerem suas experiências suicidas. Além do suporte emocional, a equipe sugere que, para a prevenção de novas crises, as pessoas busquem mais diálogo, lazer, e apoio, além de adotarem hábitos saudáveis como atividades físicas e uma dieta equilibrada, juntamente com um acompanhamento profissional. O esforço conjunto de profissionais e pacientes é essencial para um futuro mais promissor e saudável para aqueles que enfrentam desafios com a saúde mental.