O esquema fraudulento envolvia o comércio de frutos do mar, especialmente camarões. Os criminosos atraíam investidores com promessas de lucros exorbitantes, mas mantinham as vítimas iludidas ao fornecer cheques pré-datados sem fundos. O golpe chegou a lesar uma das vítimas em 4 milhões de reais, com a falsa promessa de que receberia 6 milhões em retorno, valor que jamais foi pago.
Além das práticas de estelionato, a organização também está sendo investigada por envolvimento em lavagem de dinheiro. Durante a operação, foram apreendidos veículos e solicitou-se o bloqueio das contas bancárias dos envolvidos, em um esforço para interromper o fluxo financeiro ilícito do grupo.
As investigações já apontam oito pessoas como suspeitas. As diligências ocorrem sob a supervisão do delegado José Carlos e abrangem tanto municípios em Alagoas, como Maceió, Marechal Deodoro, Arapiraca, quanto algumas cidades em Pernambuco. O sucesso da operação contou com o reforço da Polícia Civil de Pernambuco, da Inteligência da Secretaria de Segurança de Alagoas e da Polícia Militar, demostrando um esforço conjunto das forças de segurança para coibir o crime organizado na região.